domingo




Em meados do século XIX, famílias oriundas da Fazenda Panela D’água, fixaram residência nas redondezas da fazenda Bezerros, no alto Sertão Pernambucano.
Em 1926 a vila Bezerros foi rota do cangaço, Virgulino Ferreira da Silva vulgo "Lampião" com seu bando saquearam o pequeno vilarejo, o alvo era o coronel David Jacinto, que liderava o povoado. O cangaceiro queria dinheiro e o coronel se negou a dar, irritado, Lampião mandou seus capangas amarrá-lo num jumento e o seqüestrou.
A esposa do coronel, D. Joaninha, apavorada, fez uma promessa para que seu marido retornasse a salvo, ela conseguiu dinheiro e pediu ao vaqueiro da fazenda para sair à procura do bando e então pagar o resgate. O bando foi encontrado em Carnaúba, o dinheiro do resgate foi entregue e o Coronel voltou a salvo para casa, a promessa então atendida foi realizada uma festa com os vaqueiros da vila, originando assim a tradicional "Missa do Vaqueiro de Verdejante" desde o início do século XX, comemorada no mês de Dezembro de todos os anos junto aos festejos à "Nossa Senhora Imaculada Conceição". A disseminação da religiosidade cristã próximas às festividades profanas, são frequentes e atraem muitos visitantes para cidade.
A Missa do Vaqueiro hoje no sítio Riacho verde comemora sua XII edição e conta com uma ótima programação:
11h - Almoço dos vaqueiros
12h - Solta de 03 novilhas na caatinga (quem pegar é o dono)
15h - Solta de fogos anunciando o fim da pega
16h - Procissão em direção ao Riacho Verde (Cavalgada)
18h - Santa Missa
21h - Shows com Forrozão KRA NOVA, Forrozão POPSOM e RANIERE E BANDA.

quarta-feira

1º Grande Encontro da Juventude de Verdejante


Nesse dia 30/11 às 19h na quadra da escola Joaquim Tavares de Sá acontecerá o 1º Grande Encontro da Juventude de Verdejante no sertão central pernambucano entitulado "EU QUERO FALAR" com Batista Lima e banda "O Farol" e a ACAVE apoia e contribui com essa idéia.
Não perca!
Entrada 1kg de alimento não perecível.

domingo

II Congresso Nacional do Cangaço

II Congresso Nacional do Cangaço e III Semana Regional de História do CFP/UFCG - 24 a 29 de Outubro de 2011.


O II Congresso Nacional do Cangaço e a III Semana Regional de História da UFCG em Cajazeiras na Paraíba, foi simplesmente espetacular, a ACAVE não perdeu a oportunidade e também estava lá. O diretor de projetos da Associação Cultural e Artística de Verdejante, Robson Sá, esteve junto dos quinhentos inscritos e participaram ativamente do evento, todos unidos na busca do conhecimento histórico e aprendizagem sobre as representações nordestinas. Estudantes e professores e pesquisadores de todo país abrilhantaram o evento durante os cinco dias de congresso onde puderam participar de minicursos, exposições, grupos de trabalhos e Mesas Redondas de palestrantes que enriqueceram mais ainda este encontro, isso sem falar nas espetaculares apresentações e manifestações artísticas.

A venda de livros nos stands nos intervalos das conferências foi um ponto forte do evento, visto que há dificuldade de encontrar exemplares que abordem o cangaço e suas histórias na sua plenitude, foi muito enriquecedor.
Quem não pode estar presente, não sabe o que perdeu.

quinta-feira

1º Ação Criança - 12/10

Nós que fazemos a Associação Cultural e Artística de Verdejante “ACAVE” acreditamos que “toda criança e adolescente nasceu para ser feliz” e por isso trabalhamos sinceramente para que este sonho se torne, a cada dia, uma convicta realidade.

Pensando nisso a “ACAVE” realizou nesta manhã desta quarta-feira (12/10) o “1º Ação Criança” no bairro da Cohab do município de Verdejante, durante o evento cerca de 800 crianças compareceram e puderam assistir apresentações artísticas e muita recreação regada de música, distribuição de lanches e brindes para todas.

As crianças receberam lanches e brinquedos adquiridos através de doações.


“Com muito trabalho, força de vontade e amor pelo que fazemos, conseguimos cumprir mais uma meta. Esperamos conquistar os corações das pessoas que tem por direito cuidar dessas ações. Este ano conseguimos receber cerca de 800 crianças no evento e no próximo ano esperamos receber um público bem maior de crianças, onde na ocasião todos poderemos compartilhar os novos projetos que desenvolveremos no município de Verdejante”, ressalta o ex-presidente da ACAVE, Ricardo Sá, que coordenou sua iniciativa de projeto “Ação Criança”.

“É gratificante ver o sorriso destas crianças, querendo ou não, essas iniciativas ajudam muito no desenvolvimento das crianças que serão o futuro do nosso município. Por esse motivo colocamos esse evento como parte do calendário de festividades da instituição, será aberto a todas as crianças que tenham interesse em participar. Para algumas crianças, receber um brinquedo no dia 12 de Outubro é um privilégio. No entanto, o nosso papel nesse cenário, seja o da pessoa pública ou privada, é lembrar o verdadeiro significado desse dia. Tratando todas as crianças com dignidade e respeito”, finaliza o mais novo presidente eleito da ACAVE, Thiago Lopes.



Agradecimentos a todos que se fizeram presente no evento.

Equipe da ACAVE e Comunidade da COHAB/Verdejante-PE




sábado

A ACAVE lança adesivo comemorativo aos 50 anos do Município de Verdejante e distribui como forma de lembrar uma data tão importante para a nossa cidade que em março de 2012 comemora 50 anos de Emancipação política e 96 anos de Fundação Administrativa.


Procure um de nossos agentes culturais e reserve o seu!

Contato: 87 9919-4411

quinta-feira

Aspectos históricos de Verdejante...



Verdejante - Pernambuco




Em meados do século XIX, algumas famílias oriundas da Fazenda Panela D’água entre outras, fixaram residência nas redondezas da fazenda Bezerros, no alto Sertão Pernambucano, na época distrito da cidade de Salgueiro. A agricultura familiar se desenvolveu lentamente, até que, por volta de 1915, ano de grande seca foi sentida a necessidade de uma feira semanal, pois à distância de Salgueiro e Belmonte dificultava o comércio de produtos agrícolas e outras mercadorias. Para conseguir ajuntamento popular, foi construída uma latada coberta de folha de catolé, iniciou-se então a feira aos domingos.
Já em 1917, por questões políticas, o então prefeito da cidade de Salgueiro o Coronel Romão Sampaio, mandou proibir a realização da feira. A polícia apareceu e desmanchou a latada, destruindo os quiosques que vendiam café e doces, com agressões espancaram populares, e ainda desarmou o chefe político David Jacinto, levando-lhe o rifle que possuía. Em dezembro do mesmo ano, em campanha política, o professor Agamenon Magalhães visitou a vila, interessou-se e prometeu interceder, o que de fato fez, bem como a devolução da arma de David Jacinto.
Na época das festividades natalinas, e a pedido de “Padim Ciço” (Padre Cícero), o Padre Manoel Firmino, pároco de Salgueiro, propôs que se construísse uma capela. Em reunião com os principais chefes de família da época e com a doação do patrimônio por David Jacinto, Mariano Gomes e Cirilo Ribeiro, ficou decidida a construção da capela.
Surgiram em seguida as “barracas” que se foram substituindo por casas. Com a boa vontade de todos, iniciou-se o mutirão para construção da capela, o povo carregava as pedras para os alicerces, fazia tijolos, ajudava com doações e trabalho voluntário. A capela foi inaugurada em 1918, com a chegada da imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em 08 de dezembro, com a celebração de uma festa.
A vila Bezerros foi rota do cangaço, em 1926 Virgulino Ferreira da Silva vulgo “Lampião” com seu bando saquearam o pequeno vilarejo, o alvo era o coronel David Jacinto, que liderava o povoado. O cangaceiro queria dez contos de réis e o coronel se negou a dar. Lampião irritado, mandou seus capangas amarrá-lo de costas num jumento e o seqüestrou.
A esposa do coronel, Dona Joaninha, muito apavorada fez uma promessa para que seu marido retornasse a salvo, ela conseguiu o dinheiro emprestado com o Coronel Veremundo Soares na cidade de Salgueiro e pediu a Manoel Coelho sair à procura do bando com o dinheiro do resgate, sabia-se que o bando havia seguido para Carnaúba, e lá encontrou o bando. O dinheiro foi entregue e o Coronel voltou para casa, a promessa então atendida foi realizada uma festa com os vaqueiros da vila, originando assim a tradição da Missa do Vaqueiro no dia 08 de Dezembro.
O pagamento da promessa pelo “seqüestro do coroné” fez surgir no início do século XX a “Missa do Vaqueiro de Verdejante”, com a celebração dos festejos à N. Srª Imaculada Conceição, que acontecia sempre na casa do Coronel, e se matem como tradição há mais de 80 anos, a “Festa dos Vaqueiros” acontece até os dias atuais mobilizando a comunidade do Sítio Riacho Verde em Verdejante e os municípios que compõem o Sertão.
Verdejante, nossa grande cidadezinha! Terra da pega de boi, da religiosidade, do forró pé-de-serra aos sanfoneiros, banda de pífano e filarmônica, dos poetas e violeiros, do artesanato e dos engenhos, das rezadeiras e benzedeiras, da gastronomia popular, das danças e manifestações populares com expressão, terra de gente hospitaleira que respira cultura e as repassa de geração para geração, rota do cangaço de um povo forte e lutador.

Pesquisa: Robson Sá - 2009

quarta-feira

Festejos à Padroeira Nossa Senhora do Perpétuo Socorro


De 18 a 27 de junho de 2011 Verdejante realiza os Festejos á Nossa Senhora do Perpétuo Socorro com instalação da Paróquia na cidade.
Além dos festejos em todas as noites muitas atrações culturais e artísticas completam as noites e animam a programação festiva.


Confira a programação:


sexta-feira

Verdejante vira palco da cultura popular - 26/05

Mazurcas, reisado, são gonçalo e malhação de judas tomaram as ruas da cidade nesta quinta-feira, dia 26

Caretas de Verdejante fazem Malhação de Judas. Era começo de noite quando um grupo de caretas entrou pela sala de Dona Maria do Socorro chamando os moradores pra participarem da malhação de Judas, que estava prestes a acontecer logo ali na frente de sua casa. A brincadeira que acontece há mais de 90 semanas santas - mais antiga que o próprio município de Verdejante – ganhou novamente as ruas da cidade, enriquecendo a programação do Festival Pernambuco Nação Cultural.

“A brincadeira de malhar Judas aqui é diferente, os meninos se dedicam mesmo, juntam material pra fazerem as caretas, animam a cidade”, comenta Dona Maria sobre a atuação do Grupo de Caretas de Verdejante. Além dos adereços de cabeça, que podem ser flores ou até mesmo um par de chifres, os integrantes preparam coreografias e encenam o furto de alimentos oferecidos no ritual. Aos ladrões, sobram chicotadas e “sofrimento”, tal qual o Judas que, ao fim da brincadeira, jaz no terreiro, sem capim algum que o preencha.

Mas a noite estava apenas começando. Em cortejo até a praça central de Verdejante, os caretas se tornaram espectadores do Encontro de Mazurcas, Reisado e São Gonçalo, que promoveu a reunião entre o grupo de idosos local (Mazurca de Verdejante) e outras agremiações das cidades de São José do Belmonte (Mazurca e Reisado) e Parnamirim (Mazurca).

A integrante mais antiga do grupo de Mazurca “Na Flor da Idade”, Irene Ferreira, expressou bem a alegria que sente em participar da manifestação: “Eu fico mais jovem, meu filho. Fiz 70 anos agora, mas quando eu danço, fico com 25”, sorri Dona Irene ao seu par na dança, Sr. Antônio Domingo. Nascido Antônio Severino de Oliveira, é ele quem conta um pouco da história do grupo: “Começamos a dançar mazurca no ano de 2006, já rodamos várias cidades como Triunfo e Belmonte. Nossa dança tem feito sucesso”, celebra o mestre, revelando ainda o orgulho que sente pelo grupo contar também com sanfoneiro e zabumbeiro.

Conheça um pouco mais da trajetória dos grupos que se apresentaram em Verdejante no 1º Encontro de Mazurcas, Reizado e São Gonçalo do Sertão Central:

Mazurca de Parnamirim - A mazurca é uma dança com pares, tendo o ritmo de uma valsa, só que mais rápido e o tempo de parar quem marca é o tocador. No grupo de Parnamirim, os participantes começaram desde criança a praticar a dança da mazurca, assistindo aos pais, que nos finais de semana se reuniam nos sítios e convocavam os vizinhos para um forró. Nos intervalos, entre um forró e outro, os pares se formavam para dançar outro ritmo, a mazurca. Da zona rural, onde surgiu, a mazurca chegou à cidade e agradou à população. Em Parnamirim, a dança chegou a ser ensinada até nas escolas públicas, popularizando o ritmo e formando-se vários grupos na cidade, como o Centro de Referência da Assistência Social, que hoje conta com 20 membros, ou seja, 10 pares. Essa difusão da mazurca se deve também ao mestre José Dias, que hoje, com idade avançada e problemas de saúde, já não consegue mais dançar.

Mazurca de Verdejante - Em Verdejante, a dança da Mazurca foi adotada pelo Grupo de idosos Na Flor da Idade, desde 2006. A partir de então, vem sendo realizada durante as comemorações de datas festivas na cidade e na região. Os instrumentos utilizados para acompanhar a dança são os mesmos do forró, com a sanfona, zabumba e triângulo, tocados pelos próprios componentes do grupo de dança. O que muda mesmo é o ritmo.

Reisado do Mestre João Cícero - O Reisado é outra manifestação popular de grande penetração no Sertão Central, e o mestre João Cícero, de São José do Belmonte é um dos maiores incentivadores dessa dança em sua cidade. No auge dos seus 76 anos de idade, ainda dá aulas de reisado, em forma de oficina, na Associação Cultural Pedro da Reino, que é também um Ponto de Cultura em Belmonte. Com isso, ele vem ajudando a manter viva essa tradição. O mestre ainda integra uma banda de pífanos e participa de outro grupo de idosos da cidade, praticantes da Dança de São Gonçalo, que também se apresentará no Festival Pernambuco Nação Cultural.

São Gonçalo do Sítio Tamboril - No Brasil se faz festa para o São Gonçalo oferecendo uma dança, cerimônia que ocorre sempre, na maioria das vezes, por pagamento de promessa. Há muitas lendas sobre São Gonçalo. Dizem que a sua dança vem do começo do mundo, que ele era muito farrista e, para pagar suas dividas, dançava a noite toda com pregos nos sapatos. Contudo, todas as lendas sobre São Gonçalo dão conta de que era muito alegre, gostava de tocar viola e por meio dos versos ensinava a religião. Uma mistura de profano e religioso. Uma pessoa faz uma promessa e, em agradecimento a graça alcançada, convida amigos, vizinhos, parentes e músicos (violeiros) para realizar a Dança. Os moradores da comunidade Tamboril, localizada na divisa de São José do Belmonte com o estado do Ceará, dançam o São Gonçalo desde 1970. Na época, os mestres e contramestres eram os senhores Antônio Noberto, Zé Pedro e Antônio Pergentino. Com o falecimento de Zé Pedro e Antônio Pergentino, o Sr. Antônio Noberto continuou dançando o São Gonçalo em diversas comunidades do município, e cidades vizinhas, sempre atendendo convites de pessoas que queriam pagar promessas. No início dos anos 70, um grupo de moradores do Sítio Tamboril, liderados pelo Sr. Antônio Noberto fizeram a sua primeira apresentação em um palco na praça do centro da cidade. Em 2004, após décadas no anonimato, a Associação Cultural Pedra do Reino, convidou o grupo do sítio Tamboril para participar da programação da Cavalgada à Pedra do Reino, e desde então, todos os anos, sempre no ultimo sábado do mês de maio, no inicio da manhã, o grupo se apresenta na Praça Sá Moraes, no centro de São José do Belmonte. Uma tradição que vem passando de pai para filho.

http://www.fundarpe.pe.gov.br/verdejante-vira-palco-da-cultura-popular

sábado

A paixão de Cristo em Verdejante - 2011

O espetáculo "A paixão de Cristo em Verdejante" retrata a mais bela de todas as histórias religiosas da humanidade atravéz do teatro. O objetivo é de propor uma reflexão sobre a religiosidade do povo sofrido do sertão pernambucano, valores que se perdem no cotidiano e deixam de ser referência para as novas gerações. Uma grande produção foi criada, com novo formato e características que valorizam ainda mais o espetáculo, além disso o elenco é composto por atores do TENOG (grupo de teatro popular), alunos do programa PROJOVEM (Sec. de Assistência Social da Prefeitura) contribuindo assim com o social, além dos técnicos e profissionais envolvidos que dispõe de ampla capacidade artística, profissionalizando nossos jovens e reduzindo situações de risco tão comumente presente em nossa sociedade e mais agravada na nossa região consideravelmente mais pobre que padece as misérias de um clima inóspito.



Um grande Exemplo é a Classificação DESTE projeto na 1ª fase do " Edital Pernambuco das Paixões - 2011 da FUNDARPE - Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco "
(http://www.fundarpe.pe.gov.br/fomento_funcultura_edital_download.php?cod=4110), porém não conseguimos classificação na "Análise de mérito cultural" (http://www.fundarpe.pe.gov.br/fomento_funcultura_edital_download.php?cod=4197) e fomos DESCLASSIFICADOS. Confirmamos que não há interiorização de Cultura por incentivo do Governo do Estado, nossa região é verdadeiramente esquecida pelas autoridades.


Mas a ACAVE apoia a idéia e com seus parceiros contribuem na geração de emprego e renda direta e indiretamente através da cultura, na certeza de atrair turistas para a cidade durante a Semana Santa resultando no crescimento econômico e ampliação da demanda do comércio e gastronomia local. Em parceria com Robson Sá (produtor cultural e diretor) a ACAVE reconhece que nesta idéia reforçamos os valores da identidade cultural religiosa do povo sertanejo.




Venha conferir a magia do teatro!




Será nos dias 20 e 21 de Abril de 2011 no Espaço Cultural Cícero Lopes de Sá.